No canto mais extremo dos teus olhinhos puxados consigo me
ver por dentro das tuas retinas. Posso tocar nos teus cílios, cheirar teu
cabelo, morder tua orelha, escorregar em teu pescoço.
Mas, eu só quero mergulhar na tua boca, ficar
inundada com teu beijo.
(Entre lábios, línguas e dentes) – É pra sempre?
(Entre cabelos, olhos e furacões*) – É até passar a vontade.
*Entre cabelos, olhos e furacões, delicadamente (ou
descaradamente) roubado da música do Zé Ramalho. E do nome do CD do Filipe Catto.
Um comentário:
Agora que o texto já aniversário, posso comentá-lo, hehehe. É um conto muito bom; lindo mesmo. Dá pra sentir enquanto se lê.
Felicidades...
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